Shared posts
Pão quentinho
Seria mentira dizer que não tenho celular. Eu tenho, só não sei no carro de quem o esqueci. E não abomino essas novas conexões interpessoais. Acho válido só comer num restaurante após consultar 382 opiniões, acho curioso marcar transas como quem brinca de dança das cadeiras, acho interessante ter conhecimento de que um cantor popular não passou bem a noite. Mentira, eu não acho nada disso. Embora eu admita ser bem sedutora a possibilidade de assistir putaria online na sala de espera do dentista, mesmo que os outros façam cara feia quando você sugere que acessem o X-Vídeos e depois a categoria “russas” no telefone deles (se você estiver lendo isso, desculpe cara, agora sei que não é assim que se faz amizade antes de uma obturação).
Não insistam, empresas de telefonia. Eu nunca terei um fone esperto desses, já registrei em cartório, e certamente vou me arrepender de ter jurado isso, um dia. Quase nada contra, até compreendo a ideia. Só não preciso de agitação cultural, não vejo meu restrito círculo de amigos como um capital social, não me importo que grande parte da vida aconteça sem minha presença – até gosto: quem não é visto desperta saudade. Foi o que disse aos meus amigos. A diferença é que vocês precisam disso e eu não. Odeio encontrar um amigo que não via há tempos e já saber tudo sobre, que voltou de Toronto, esteve no aeroporto e seu dente doeu com sorvete. Por que vou assinar aquele plano mensal de vários dinheiros pra ficar por dentro do que aquele mesmo cantor popular acha sobre política, pôr-do-sol ou sobremesas? Não vejo o benefício e o sentido. Me apavora a perspectiva que as pessoas têm de que podem me encontrar a qualquer hora, que você é acessível a qualquer momento. Me perturba a liberdade que a mobilidade dá às pessoas para sondar seu paradeiro, se você vai demorar e se pode trazer pão quentinho no caminho de volta.
Funciona para muita gente. Eu tenho medo. Medo de perder meu incrível talento para fazer nada, por exemplo. Ficar olhando pela janela do ônibus, ficar removendo inço da minha horta de temperos, ficar admirando os cabelinhos do meu braço, ficar assistindo aquele episódio de Just Shoot Me! pela octogésima vez. Assim acontecem as epifanias. Pode surgir uma ideia para complementar sua renda, o discurso emocionante pra conquistar aquela garota, você pode finalmente entender o que David Bowie quis dizer com aquele verso, pode criar a coragem necessária pra falar tudo aquilo que sempre quis dizer a seu pai e nunca conseguiu decidir se era justo com ele ou não.
(Eu tenho um irmão adolescente, viciado em videogame. Verão passado ele começou a adorar Beatles e a se interessar por garotas com um pouco mais de foco e precisão. E eu fiz o que todo irmão quinze anos mais velho deve fazer. Passei-lhe alguns direcionamentos, desmistifiquei tudo sobre automolestamento e dei de presente meu empoeirado violão. Eu disse: “Toma. Faça umas aulas e aprenda a tocar, os caras que sabem tocar violão pegam as melhores garotas”, e ele perguntou: “Funcionou pra você?”, e eu respondi que: “Ah, é que até hoje não sei o que é um bemol”. Umas semanas depois liguei pra conferir como estava o ensinamento. Me respondeu que estava pegando o jeito de forma autodidata, pelo YouTube mesmo. Hum. “E você pretende enfiar a língua nas meninas da sua idade pela internet também?” Ele desistiu daquela porra e se matriculou numa escola de música chamada “Vida Real” que o deixará aterrorizado ao dedilhar as estrofes do Paul na frente das outras pessoas. Mas um lugar que: “Mano, tem uma ruiva bem gatinha no mesmo horário que eu.” É assim que se fala, garoto.)
A historinha acima me faz lembrar um tempo em que os mais velhos eram chafarizes de saber, um tempo em que jovens não falavam exclusivamente com jovens, que amantes de gaita-de-fole não se encontravam apenas com amantes de gaita-de-fole, que não havia constrangimento nenhum em andar com seres que não tinham a ínfima ideia de quem é Lawrence Ferlinghetti ou Ian Curtis. O tempo em que não era um algoritmo que dizia a quem é legal e bacana associar sua imagem, o tempo em que nossa identidade não era apenas um mosaico de referências. Hoje você faz um tuíter obscuro e pronto, é o novo Rimbaud. Nos anos noventa, se você quisesse parecer excêntrico e descolado, precisava deixar o cabelo crescer e tocar numa banda cover de Pearl Jam, o que dava muito mais trabalho. Não é bem assim achar um baterista ou um bom creme rinse.
Transformações assim me assustam. Não sei pra você, mas pra mim é desesperadora a ideia de que exista um canal na minha mão direita interferindo o tempo todo na minha maneira de pensar e de reagir e de decidir, querendo influenciar na escolha da calça a vestir, que gíria usar, para onde virar à esquerda. Um portal sempre me oferecendo promoções, festas e prováveis amigos. Quem já não sabe que vai chover um dia, que a inflação sobe e diminui, que uma família inteira foi assassinada com um aparelho que também serve para cortar lenha? Quero ouvir uma verdadeira novidade. Bóson de Higgs? Não mudou meu mundo. E por falar em “meu mundo”, um estranho fenômeno sintático: quem é mais ego-centralizado? Quem compartilha nada ou quem compartilha tudo?
Ao escolher compartilhar tudo, você precisa realizar tanto quanto o que deseja espalhar em seu mural. E aí que mora a preguiça. Qual a fração do seu dia gasta para distração alheia? As pessoas passam oito dias vagando pela Índia só pra entreter a comunidade com suas fotos e impressões sobre o país, e dizer que “agora eu entendi que meu corpo é um templo que não devo emprestá-lo a mais ninguém”. Todos nós precisamos de atenção, contemplação, afeição. E tendemos a procurar nos lugares errados. Eu me sinto sozinho com ou sem aberturas para comunicação. A internet não cura minha habilidade congênita de me isolar. Como várias pessoas, sou assim. E em relação a isso, não posso fazer nada. E para mim, nada é uma das melhores coisas que eu posso fazer. E se alguém achou meu telefone celular no banco traseiro, por favor, deixe um recado após o bipe, que retorno assim que chegar. Fui buscar pão quentinho.
Photography by Lukas Furlan Photography series named ‘Our...
Photography by Lukas Furlan
Photography series named ‘Our Galaxy’ by Lukas Furlan from Italy.
Source: Looks Like Good Design
cosmic-chicken: "All those moments will be lost in time, like…...
"All those moments will be lost in time, like… tears… in rain. Time to die…" – Blade Runner (1982)
by alicexz
Um passeio visual por lugares abandonados no fim do mundo
Não é difícil fazer o Ártico parecer bonito. Mas e os observatórios, fábricas abandonadas e navios naufragados espalhados por toda a sua extensão branca? É um pouco mais complicado. Não para o fotógrafo de paisagem Reuben Wu, que via nisso o verdadeiro fascínio pelo arquipélago ártico de Svalbard.
Wu é músico de profissão – ele é membro da banda de electro Ladytron e também é DJ no resto do tempo – e seu sucesso com a música é parte do que possibilita a sua carreira de fotógrafo. Ele viaja o mundo em turnês, e consegue visitar lugares incomuns – e fotografar todos eles, normalmente com a sua amada Polaroid. “Nas minhas viagens fico impressionado com a quantidade e coisas que consigo ver”, explicou ao Gizmodo. “E ao longo dos anos tenho sido cada vez mais atraído para as coisas obscuras e ocultas que a maioria das pessoas esqueceram, mas ainda têm sua aura de história e identidade.”
O que são essas “coisas obscuras e ocultas”? Os fortes marinhos abandonados no Canal da Mancha, construídos durante a Segunda Guerra Mundial para monitorar aeronaves nazistas, e “espelhos de som”, uma estrutura de concreto que concentrava ondas sonoras para detectar radares. Wu resume seus motivos sucintamente, dizendo “basicamente eu sou um turista rebelde estranho.”
Fortes abandonados da Segunda Guerra Mundial
Em 2011, ele viajou para Svalbard, um grupo de ilhas remotas no norte da Noruega. O espaço já foi lar de humanos temporariamente ao longo dos séculos, mas, no geral, é um enorme lugar desabitado. O principal assentamento permanente – Longyearbyen – conta com algumas centenas de cientistas que pesquisam o que acontece no Ártico. Mas Wu, em suas próprias palavras, queria explorar “todas as coisas ocultas que normalmente não são percebidas por turistas.” Ele visitou lugares como o Silo de Sementes de Svalbard, um bunker incrustado no gelo onde cientistas armazenam amostras de milhares de sementes para o caso de uma catástrofe, e Barentsburg, um assentamento russo abandonado que ainda conta com estátuas de Lenin e obras-de-arte do Realismo socialista.
Abaixo vemos algumas das imagens da viagem. Para mais do trabalho de Wu, visite seu Facebook ou seu site oficial.
Barentsburg
O Silo de Sementes de Svalbard
O observatório no Deserto de Atacama, na beira da Cordilheira dos Andes na América do Sul
"All those moments will be lost in time, like… tears… in rain....
"All those moments will be lost in time, like… tears… in rain. Time to die…" – Blade Runner (1982)
by alicexz
Fã japonês ofereceu cheque para Aerosmith tocar músicas raras
Brunna Nunes♥ aerosmith ♥
Nobu, fã japonês que foi a mais de 175 shows do Aerosmith e já foi mencionado pelo tour manager John Bionelli em um diário de turnê, foi o responsável pelo acréscimo de cinco músicas raras no show do Aerosmith. No show em Nagoya, o Aerosmith tocou a seguinte sequência: Let the Music do the Talking, Kings and Queens, Beyond Beautiful, Full Circle e F.I.N.E. Algumas músicas continuaram no setlist nos dois shows seguintes, em Osaka.
Joe Perry explicou no Twitter: “O fã e amigo Nobu nos ofereceu uma grande quantia de dinheiro para tocar suas cinco músicas preferidas. Doamos para a Cruz Vermelha japonesa, para o desastre de Fukushima.”
Fonte: Twitter Joe Perry (1)(2)(3)(4)
ShareInvisíveis, porém humanos
Senado aprova aumento de limite de compras em lojas free shop de US$ 500 para US$ 1.200
Boa notícia para quem está planejando viagens internacionais e gosta de fazer algumas comprinhas no free shop na volta para casa: o Senado Federal aprovou ontem o aumento no limite para vendas nas lojas francas de US$ 500 para US$ 1,2 mil. Apesar de ser um passo importante, ainda é cedo para comemorar: o projeto segue agora para a Câmara dos Deputados e se for aprovado por lá também ainda deverá ser sancionado pela presidente Dilma Rousseff.
Com dois artigos, o projeto (PLS 355/2012) altera o limite de vendas nas lojas duty free apenas passageiros que estejam desembarcando no Brasil. Caso seja aprovado, o limite de US$ 1.200 será aplicado por passageiro.
Duty free em Campinas
“O país é cada vez mais visitado por estrangeiros. Essa invasão de turistas, a passeio ou motivada por negócios, só tende a se ampliar com a proximidade de grandes eventos internacionais como a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. É de se esperar, portanto, que, entre outras atividades, os turistas se sintam tentados a comprar produtos em terras brasileiras, movimentando o comércio local e gerando maior arrecadação de tributos”, afirmou o senador Cyro Miranda, autor do projeto, em sua justificativa.
Segundo o senador, o limite de US$ 500 está defasado, e a medida também vai beneficiar os brasileiros: “O aumento considerável da renda das famílias proporcionou um importante fluxo de turistas brasileiros para o exterior. Pessoas que antes sequer cogitavam visitar outros países não só viajam como também consomem produtos em lojas francas”.
Uma notícia ruim: a proposta foi apresentada em outubro do ano passado, ou seja, demorou dez meses para ser votada no Senado. Se nenhum senador apresentar recurso para votação no plenário ainda teremos que esperar que ela passe pela Câmara sem grandes mudanças. Será que chega antes da Copa? Façam suas apostas!
Informações da Agência Senado e dica dos leitores Ernane Bruno Osório, Felipe Pessoa Pinheiro, Sérgio Arias e Luciano Rego.
This Is The Saddest Teenage Mutant Ninja Turtles Fan Art You Will Ever See
Artist Joao Pires, DeadPea on DeviantArt, has created one of the saddest, most gut-wretching examples of fan art you will ever see. Titled Goodbye, My Brothers, the series of images features each individual Teenage Mutant Ninja Turtle mourning the death of the other three after a bloody battle in the streets of New York. They’re terrific, but hoo boy, they are a downer.
I will now rank them based on how sad they made me, from most to least:
1) Leonardo (above)
The Leonardo one made me the saddest for two reasons. One, because he is the leader and I feel like he’d blame himself for the death of the other three. Two, because he has the orange, red, and purple masks from the other three tied around his arms, which means he took them off his fallen brothers before charging back into battle and avenging them and welp there we go now I’m crying.
2) Donatello
Oh God. Sad Donatello slumped in front of a makeshift tribute to his brothers that he made by flying their masks from his bow staff. RIP Leonardo, RIP Michaelangelo, RIP Raphael, RIP my childhood.
3) Raphael
Me IRL as I’m looking at these.
4) Michaelangelo
Part of me wishes the Michaelangelo one featured him sitting at table full of half-eaten pizzas, crying into a greasy napkin after trying to fill the bottomless hole in his heart with slice after slice of thin-crust pepperoni. The other part of me is very, very glad it didn’t, because I might have never recovered.
This is all so devastating. The only one man who can brighten my mood at this point. Take me home, Ice.
(io9 via GeekTyrant)
CACHORROS DE MEIAS
No aniversário de Harry Potter e J.K. Rowling, livros ganham novas capas nos EUA
CONFIRA TODAS AS CAPAS! ESTÁ LINDOOO!
É isso aí! Os livros do bruxo mais famoso do mundo irão ganhar novas capas. Será um box especial para comemorar os 15 anos de Harry Potter nos EUA – por lá, a saga vendeu mais de 150 milhões de livros no período (no mundo todo, foram mais de 450 milhões.
Para se ter uma noção, a Folha de S. Paulo, em 2012, divulgou que o livro mais vendido do mundo, no caso, a Bíblia, vendeu 900 milhões de cópias em sua história).
Pra comemorar o sucesso e o aniversário do personagem Harry Potter, que completa 33 anos de idade (e também da criadora da saga, a escritora J.K. Rowling, que faz 48 hoje), a Scholastic, editora responsável pela publicação dos livros nos EUA, revelou estas novas capas, que serão vendidas a partir de 27 de agosto.
Tem muito mais capa depois do pulo…
Os livros, claro, fazem parte de um box especial e limitado. As capas originais de Harry Potter nos EUA foram feitas por Marie GrandPre, e estas continuam em circulação normalmente. As novas, no entanto, foram feitas por Kazu Kibuishi.
Na próxima semana, os caras ainda irão revelar as contra-capas dos livros.
E AÍ, QUEM AMOU DEMAIS? <3
Claude Monet could see ultraviolet light, a side effect of a...
Claude Monet could see ultraviolet light, a side effect of a 1922 cataract operation. This is why his ‘Haystacks’ era work featured such prominent blues and purples.
Sexo e cadeira de rodas – porque ainda esse estranhamento?
Sexo é uma vontade que podemos conjulgar em todas as pessoas, tanto do plural quanto do singular. Exceto as pessoas que realmente não sentem atração sexual por nada ou ninguém, nós crescemos, nos desenvolvemos e então finalmente, procriamos. E o prazer vem justamente ai, já que o homem é o único animal que sente prazer nisso, justamente para que haja a procriação.
E se todo mundo quer, há demanda, e se temos demanda, todos são felizes e plenamente felizes sexualmente, já que sempre haverá uma tampa para sua caçarola, certo?
Claro que não. Sempre haverá os marginalizados, não importa do que se trate o tema. E nesse caso especifico, estou falando dos deficientes físicos. Ou vocês acham que a vida real é igual a novela das nove, onde a moça cadeirante mesmo apresentando uma tetraplegia (não discutindo o nível dela, neste momento), é a Alinne Moraes?
“Mas Gabi, o que você tem haver com isso se você é mó passa-o-rodo?”, vocês dirão. Só que a questão aqui é: namorado, sexo… relacionamentos em geral. Isso costuma vir de mãos dadas, é como aquele pacote de viagem que compramos, e que acabamos seguindo só o roteiro.
E pra quem é cadeirante, meus amigos leitores, irmãos e companheiros, tudo piora. Porque sim, toda desgraça para aleijado é pouca. Na hora de falar que a gente é exemplo de superação, exemplo de vitória e todas essas lorotas, todo mundo tá ai, mas e quando a gente tá precisando de uns bons malhos?
Um texto do New York Times do começo do mês trata dessa questão. Laetitia Rebord, de 31 anos teve uma atrofia muscular genética, que a deixou paralisada, com exceção do dedão esquerdo e dos músculos faciais. E queridos, a única coisa que a Laetitia quer é foder. Mas imaginem o que acontece, né? Agora, menina Laetitia está pensando em pagar por sexo na Alemanha ou Suíça, onde os serviços de parceiros sexuais substitutos são permitidos (para ler mais dessa história, só clicando ali em cima no nome do jornal, mas tá inglês).
A situação da classe que eu represento não é fácil. Vocês acham bonitinho até quando a gente aparece com um namoradinho(a) porque “olha – que coisa, tá na cadeira de rodas mas até namora!” Como dito na reportagem, “uma pessoa incapacitada é vista como uma criança. E inevitavelmente, crianças e sexo não combinam.” E ai não fica fácil pra mim, nem pra ela, nem pra ninguém que usa uma cadeira de rodas. E esse nível de dificuldade fica cada vez mais proporcional ao nível de lesão ou doença que se tem.
Se você nunca pensou sobre esse assunto, mas de alguma forma foi tocado por este meu texto, fica a dica desse documentário (também em inglês, porque hoje acordei bilíngue) que mostra homens e mulheres com vários tipos, com várias lesões, lutando para exercer sua livre capacidade sexual, seja pagando por ela, ou da forma que for.
Porque por mais incrível que possa parecer, aleijado também trepa.
http://tantoscliches.blogspot.com/2013/07/eu-tava-indo-pro-trabalho-sentada-no.html
Eu tinha um encontro marcado pra depois do trabalho e estava usando roupas novas, compradas no dia anterior, que não eram roupas minimamente atraentes para um encontro, eram só roupas de ir trabalhar. Fora que quando eu acordei, não tinha luz, então eu saí de casa torcendo pra que a calça tivesse vindo mais ou menos passada da loja e o casaco novo disfarçasse o amassado da minha blusa com estampa de flamingos.
Era assim que eu estava quando olhei o meu reflexo e me vi com 30 anos.
Eu sei que eu tenho 30 anos. Mas eu me olhei e me vi com 30 anos.